Pirataria, a Microsoft apóia ?

Quando começaram a ser desenvolvidos os softwares de computador, não se tinha a preocupação com cópias ilegais. Afinal, na década de cinqüenta não existiam tantas formas de trocar arquivos como hoje ... Pendrives, e-mails com grande capacidade, hospedagem na internet, tudo facilita a cópia de arquivos.Mas o desenvolvedor tem mil maneiras de proteger o seu software para não existirem cópias...




1 – Bloquear o cd contra cópia. Não funciona.

Sempre que alguma empresa cria uma forma de proteger a mídia contra cópia, alguém consegue burlar.

2 – Usar uma serial, um código, que é entregue ao comprador do programa. Não funciona.

Essa forma de proteção é a mesma coisa que nada, afinal se a pessoa quiser utilizar cópias ilegais, vai instalar com o mesmo código em várias máquinas e distribuí-lo aos amigos.

3 – Usar uma serial autenticando-se online. Não funciona.

Sempre o fabricante tem de usar uma segunda opção de registro caso o usuário não tenha internet. Aí se encontra a falha, onde crackers (hackers que alteram o programa para ignorar o registro online) se aproveitam para burlar o sistema.

4 – Usar um hardlock. Funciona.

Um hardlock é como o nome sugere, uma trava física. Um dispositivo que deve ser conectado ao computador para que o programa funcione. Sendo assim, ele pode ser instalado em infinitos computadores, mas só funcionará se o dispositivo único fornecido ao cliente estiver conectado na parte traseira do computador.

5 – Usar um softlock. Funciona.

Um softlock é como o hardlock, porém é uma trava virtual. Funciona assim, quando o programa é aberto ele verifica o hardware do computador e gera um código para ele, de forma que cada computador tem um diferente. Assim, o cliente ao pagar o software, liga para o fabricante que pede o código do computador e fornece um código referente para o programa ser destravado.

O título desse post levanta uma questão intrigante. Será que a Microsoft não acaba favorecida pela pirataria praticada pelos usuários domésticos ? Afinal, por esse motivo é que todo mundo sabe utilizá-lo quando no trabalho.
Aliás, nas Empresas não se pode utilizar cópias ilegais pois a fiscalização é acirrada. Se a Microsoft não gostasse da pirataria, utilizaria um sistema de softlock ou em casos extremos, hardlock.

É fácil para um programador criar um sistema de softlock (ao contrário do hardlock, que também exige um alto nível de conhecimento em eletrônica e gera custos materiais), mas talvez não seja uma forma tão difundida de proteção exatamente por resolver o problema das cópias ilegais, que não é o objetivo.
Algumas empresas, ainda, fornecem ao usuário o uso gratuito do software, mas as empresas têm de pagar. Isso, nada mais é, do que diminuir o trabalho de burlar o sistema para utilizar o programa.
Infelizmente no Brasil a pirataria está longe de terminar, com as taxas e juros embutidos para o consumidor, muitas vezes não há outra saída.

Artigo por Lucas Leal dos Santos – Todos os Direitos Reservados.

3 comentários:

  1. A verdade é que a Microsoft precisa desses usuários, assim consegue manter a hegemonia.....

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  2. Logo no início da história da Microsoft o DOS era gratuito, foi firmado um acordo com a IBM e o principal propósito era difundir o sistema. Essa sempre foi a grande sacada da Microsoft, liberar os produtos sem custo e quando conseguir disseminar o software, começar a cobrá-lo. Eu acredito que se as grandes corporações realmente quisessem acabar com a pirataria, produtos como um gravador de Blu-Ray teriam sua venda controlada, afinal que outro propósito teria um componente como esse? Backup? Eu duvido...

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  3. Sim a microsoft apoia .. isso é fato ..
    ninguem conseguiria tantos usuários se o camelô da esquina não vendesse a ultima versão dos seus softwares .. quem quer proteger, protege ... ja viu algum camelo vendendo a ultima versão do OSX ?O Snow Leopard ?

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